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Figura 1. Porcentagens de Respostas Corretas por História, Durante o Ensino (Barras Cinzas) e nos Pré e Pós-Testes de Identifi cação
(Barras Pretas) das Categorias Estruturais de História dos Participantes do Estudo 1.
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Joel
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Sella, A. C., Ribeiro, D. M., Bandini, C. S. M., Bandini, H. H. M. & Bomfi m, F. M. S. (2013). Efeitos de um Programa de Ensino de Dis-
criminação de Categorias Estruturais Implícitas de Histórias em Crianças.
longo do ensino e (c) nos pós-testes das categorias. Em
seguida, discute-se a questão da emergência de categorias
não diretamente ensinadas e propõe-se um novo delinea-
mento experimental para futuros estudos. Posteriormente,
analisa-se o número total de histórias apresentadas a cada
participante até o alcance do critério de desempenho no
ensino. Além disso, discute-se a efi cácia do procedimento
ao se comparar o número de respostas corretas em relação
ao número de respostas incorretas ao longo do ensino.
O procedimento resultou na aprendizagem de todas as
categorias, por todos os participantes, conforme ilustrado
nas Figuras 1 e 2. Todavia, foram observadas diferenças
individuais: (a) no número de respostas corretas no pré-
-teste, (b) no número de histórias necessário até o alcance
de critério de desempenho, (c) no número de categorias que
emergiram sem ensino direto e (d) no número de respostas
incorretas emitidas ao longo do procedimento.
Figura 2. Porcentagens de Respostas Corretas por História, Durante o Ensino (Barras Cinzas) e nos Pré e Pós-Testes de Identifi -
cação (Barras Pretas) das Categorias Estruturais de História dos Participantes do Estudo 2.
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Psicologia: Refl exão e Crítica, 26(4), 701-710.
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Como pode ser observado nas Figuras 1 e 2, Davi,
João e Dudu emitiram respostas incorretas em todas as
questões do pré-teste (história 1). Os demais participantes
emitiram respostas corretas em uma (Joel, Alba e Rafa)
ou duas (Tati, Juju, Teia, Paty, Jadi e Kely) questões.
As respostas corretas, nestes casos, aconteceram em sua
maioria nas categorias Personagem, Local e Tempo. O fato
de alguns participantes terem mantido respostas corretas
para essas categorias ao longo de todos os pós-testes pode
indicar que estes já identifi cavam estas categorias antes
da introdução do procedimento de ensino: Alba emitiu (e
manteve) 100% de respostas corretas antes do ensino de
Local; Paty emitiu (e manteve) 100% de respostas corre-
tas antes do ensino de Tempo; e Kely emitiu (e manteve)
100% de respostas corretas antes do ensino de Local e
de Tempo. Apesar da manutenção de respostas corretas
emitidas pelos participantes acima citados, é importante
notar que, especialmente na categoria Tempo, dentre as
oito respostas corretas que foram emitidas no pré-teste (por
oito participantes diferentes), seis não se mantiveram em
todos os pós-testes que foram apresentados antes do ensino
desta categoria. A não-manutenção de 100% de respostas
corretas antes do ensino direto da categoria permite tam-
bém a inferência de que a história do pré-teste pode ter
fornecido dicas que ocasionaram as respostas corretas.
Outra questão a ser considerada em relação à categoria
Personagem diz respeito ao fato de que, como apenas uma
sonda foi apresentada antes do ensino dessa categoria,
não é possível fazer inferências acerca do desempenho
dos participantes: os participantes já sabiam identifi car
esta categoria? Suas respostas foram ao acaso? A história
forneceu dicas que ocasionaram a resposta correta? Duas
mudanças seriam importantes para avaliar melhor os de-
sempenhos no pré-teste: a primeira delas se refere à adoção
de um delineamento experimental de sondas múltiplas
entre categorias, o qual inclui a apresentação de pré-testes
até haver estabilidade no desempenho dos participantes,
conforme sugerido por Cooper, Heron e Heward (2007).
Neste tipo de delineamento, pelo menos três sondas são
aplicadas antes da introdução da variável independente,
permitindo inferências adicionais acerca do repertório
comportamental inicial dos participantes e acerca do tipo
de controle que as histórias podem exercer sobre seu
comportamento. Estes dados podem guiar a condução
do experimento ao evitar, inclusive, que se exponha os
participantes ao ensino de habilidades que já se encontram
presentes em seu repertório. A segunda mudança seria a
construção de um delineamento que permitisse comparar
desempenhos no pré-teste utilizando-se a mesma história,
mas com mudanças nas partes da história do pré-teste
relativas às categorias nas quais houve respostas corretas.
Se os participantes emitissem respostas corretas mesmo
com as mudanças nas histórias, poder-se-ia inferir que
as respostas-alvo já faziam parte de seu repertório e não
eram nem derivadas de dicas presentes na história, nem
fruto do acaso.
Em relação ao desempenho dos participantes ao longo
do ensino e pós-testes das categorias, as Figuras 1 e 2 ilus-
tram os resultados dos Estudos 1 e 2, respectivamente. Para
Davi (Figura 1), foi necessário o re-ensino de categorias e/
ou mais do que duas histórias para alcance do critério de
desempenho nas categorias Local, Tempo, Personagem e
Tema. Mais especifi camente, ele identifi cou a categoria
Personagem incorretamente no pós-teste de Tema, sen-
do necessário o re-ensino dessa categoria (histórias 18
e 19). Além disso, no pós-teste que seguiu o re-ensino
de Personagem, Davi emitiu respostas incorretas para as
categorias Local e Tempo, sendo necessário o re-ensino
destas categorias (histórias 21 e 22 e histórias 24 e 25,
respectivamente). Neste segundo pós-teste de Tempo,
emitiu resposta incorreta para a categoria Tema (história
26). Por essa razão, foi novamente exposto ao ensino desta
categoria, no qual alcançou o critério de desempenho em
duas histórias (histórias 27 e 28).
Dentre os resultados de Tati (Figura 1), destaca-
-se o fato de que nos pós-testes, introduzidos após o
ensino das categorias Personagem (história 5) e Local
(história 11), ela emitiu respostas incorretas para essas
categorias, sendo necessárias duas histórias adicionais
para alcance de critério (histórias 6 e 7 e histórias 12
e 13, respectivamente). Nos demais pós-testes, a par-
ticipante identifi cou corretamente todas as categorias
previamente ensinadas.
Em relação aos dados de João (Figura 1), vale ressal-
tar que, no pós-teste introduzido imediatamente após o
ensino de Local, ele emitiu resposta incorreta para essa
categoria (história 10). Por essa razão, foi exposto a outras
duas histórias para re-ensino de Local (histórias 11 e 12).
Nos demais pós-testes, ele emitiu respostas corretas para
as categorias previamente ensinadas. Assim como João,
Juju (Figura1) emitiu resposta incorreta para Local no
pós-teste dessa categoria (história 11), foi exposta a seu
re-ensino, no qual alcançou critério após a apresentação de
mais duas histórias (histórias 12 e 13), e emitiu respostas
corretas diante das categorias previamente ensinadas nos
demais pós-testes.
Em relação a Joel (Figura1), destaca-se o fato de que
após alcance de critério no ensino de cada uma das ca-
tegorias, ele emitiu respostas corretas diante de todas as
categorias previamente ensinadas, sendo assim, não houve
re-ensino para este participante. Resultados semelhantes
foram observados em Teia (Figura1), que também foi ex-
posta a todo procedimento sem a necessidade de re-ensino
de nenhuma categoria.
No Estudo 2, como pode ser observado na Figura 2,
salvo duas exceções, foi necessária a apresentação do nú-
mero mínimo de histórias (duas) para alcance de critério
de desempenho no ensino de cada uma das categorias.
As duas exceções foram observadas em Dudu e em Alba,
os quais alcançaram o critério de desempenho com três
histórias no ensino das categorias Tema e Personagem,
respectivamente.
709
Sella, A. C., Ribeiro, D. M., Bandini, C. S. M., Bandini, H. H. M. & Bomfi m, F. M. S. (2013). Efeitos de um Programa de Ensino de Dis-
criminação de Categorias Estruturais Implícitas de Histórias em Crianças.
Nos pós-testes, introduzidos após alcance de critério de
desempenho no ensino de cada uma das categorias, todos
os participantes do Estudo 2 emitiram respostas corretas
para as categorias previamente ensinadas. Além disso,
como pode ser observado na Figura 2, todos mostraram a
emergência de categorias não ensinadas.
No pós-teste da categoria Personagem, Paty mostrou a
emergência das categorias Local e Tema e, após o ensino
de Tempo, a emergência da categoria Resolução. Jadi
mostrou a emergência das categorias Tempo e Resolução
no pós-teste que seguiu o ensino de Local e a emergência
de Tema, após o ensino de Tempo. Os dados de Kely
mostram a emergência da categoria Tema no pós-teste que
seguiu o ensino de Local e, de Resolução após o ensino de
Tempo. O desempenho de Alba indica a emergência de
Tema após o ensino de Personagem e das categorias Tempo
e Resolução no pós-teste que seguiu o ensino de Local.
Os dados de Rafa indicam a emergência das categorias
Tema e Resolução após o ensino de Personagem, Tempo
após o ensino de Local e Enredo após o ensino de Tema.
Finalmente, Dudu identifi cou corretamente as categorias
Tema e Resolução antes dessas serem ensinadas, sendo
que a primeira emergiu após o ensino de Local e a segunda
após o ensino de Enredo.
A emergência de respostas corretas de identifi cação de
categorias antes de seu ensino também foi observada nos
participantes do Estudo 1. Joel identifi cou corretamente
as categorias Tema, Enredo e Resolução antes de essas
serem ensinadas, sendo que Tema emergiu após o ensino
de Local e Enredo e Resolução emergiram após o ensino
de Tema. Davi e Tati mostraram a emergência de duas
categorias. Davi identificou corretamente a categoria
Enredo após o re-ensino da categoria Tema e identifi cou
corretamente Resolução após o ensino de Enredo. Tati
mostrou a emergência das categorias Enredo e Resolução
após o ensino de Tema. João e Teia identifi caram corre-
tamente uma categoria antes do ensino, sendo que João
mostrou a emergência de Resolução após o ensino de
Enredo e Teia identifi cou corretamente a categoria Local
já no pré-teste. Juju foi a única participante que não emitiu
respostas corretas em pós-testes de categorias que ainda
não haviam sido ensinadas.
A partir desses resultados, observa-se que a categoria
que emergiu após o pré-teste e se manteve antes de seu
ensino com mais frequência foi Resolução. Dentre as 10
respostas corretas emitidas para essa categoria antes de seu
ensino, três foram observadas após o ensino da categoria
Enredo, duas após o ensino das categorias Local, Tempo e
Tema e uma após o ensino de Personagem. É possível que
a categoria Resolução tenha emergido mais frequentemente
em virtude do fato de seu nome ser auto-explicativo. Em
outras palavras, resolução refere-se à solução de um pro-
blema, explicitando a informação requerida pela questão
apresentada no segundo Conjunto de Questões de Múlti-
pla Escolha, apresentado nos pós-testes. A explicitação
da resposta, associada à provável presença de relações
previamente estabelecidas no repertório dos participantes
(entre o nome “resolução” e sua descrição), pode ter sido
a variável responsável pela emissão de respostas corretas
para a categoria Resolução antes de seu ensino.
Foi sugerido anteriormente que se adote um deline-
amento de sondas múltiplas para aumento do controle
experimental. Além disso, o fato de diversas categorias
terem emergido antes de seu ensino direto sugere uma
perda de controle experimental que a simples presença de
sondas múltiplas entre categorias não seria capaz de evitar.
A adoção de um delineamento experimental de sondas
múltiplas, mas que esteja inserido em um delineamento
experimental entre participantes será a melhor forma de
obter controle experimental: permite-se o monitoramento
da aprendizagem e/ou a emergência de cada categoria,
ao mesmo tempo em que o controle entre participantes é
mantido (as categorias poderão emergir sem ensino direto
para um dado participante, mas o controle será mantido
entre participantes).
Em relação ao número total de histórias apresentadas
durante o ensino, verifi ca-se que, para quatro participantes
do Estudo 2 (Paty, Jadi, Kely e Rafa), foi necessário o
número mínimo de histórias (12 histórias) para alcance de
critério de desempenho no ensino das categorias. Davi foi
aquele que foi exposto ao maior número de histórias (23),
seguido por João e Tati (19 histórias), Juju (18 histórias),
Joel e Teia (15 histórias) e Dudu e Alba (13 histórias). A
apresentação do menor número de histórias para a maior
parte dos participantes do Estudo 2 pode estar associada
ao menor espaçamento de tempo entre as sessões neste
estudo. Uma comparação entre os resultados do pré-teste
e o número de histórias apresentadas durante o ensino
mostra que o melhor desempenho no pré-teste (2 respostas
corretas) não parece estar necessariamente relacionado a
um menor número de histórias para alcance de critério: al-
guns participantes com mais respostas corretas no pré-teste
estão entre aqueles que foram expostos a mais histórias
antes do alcance de critério. Além disso, para a maior parte
dos participantes que foram expostos a mais do que duas
histórias durante o ensino de uma dada categoria, foram
apresentadas mais histórias no ensino das três primeiras
categorias (Personagem, Local e Tempo). Este fato vai
ao encontro da literatura acerca de learning sets (p. ex.,
Harlow, 1949) a qual descreve que a aprendizagem de com-
portamentos semelhantes se torna mais rápida conforme o
indivíduo é exposto a novos exemplares.
Em relação às respostas incorretas emitidas durante o
ensino ao longo do Estudo 1, observou-se um total de 22
respostas incorretas (4% das respostas emitidas), sendo que
10 ocorreram na categoria Tempo, 8 na categoria Perso-
nagem, 3 na categoria Local e 1 na categoria Tema. Mais
especifi camente, no que se refere às questões apresentadas
durante o ensino (todas as histórias continham cinco ques-
tões), a maior parte das respostas incorretas concentrou-
-se nas questões 3 e 4, sendo que foram observadas sete
respostas incorretas em cada uma delas. Além disso, foram
observadas quatro respostas corretas na questão 2, três na
questão 5 e uma na questão 1. No Estudo 2, observou-se
Psicologia: Refl exão e Crítica, 26(4), 701-710.
710
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cinco respostas incorretas (2%) em relação a um total de
370 questões as quais ocorreram nas questões 4 e 5 da
primeira história apresentada no ensino da categoria Tema
e nas questões 2, 3 e 5 da primeira história apresentada
para o ensino de Personagem. Assim como nos estudos
de Bandini et al. (2006), Maranhe (2004) e Ribeiro e et
al. (2009), o procedimento de ensino mostrou-se bastante
efetivo, tendo em vista que, no mínimo, 96% das respos-
tas emitidas foram corretas. De forma geral, houve uma
maior concentração de respostas incorretas nas categorias
Tempo e Personagem. Sugere-se que futuros estudos façam
modifi cações, tanto nas histórias, quanto nas questões, e
testem se há uma diminuição na quantidade de respostas
incorretas apresentadas. Uma possibilidade é modifi car as
questões de múltipla escolha, de maneira a incluir mais um
passo intermediário no estabelecimento da discriminação
da resposta correta. Nos presentes estudos, alternativas
absurdas, similares e com outras categorias, diferentes
da categoria ensinada, foram apresentadas juntamente
com a resposta correta. O acréscimo de um quarto tipo de
alternativa incorreta, a qual contenha a categoria correta
e uma informação irrelevante à história, pode facilitar a
aquisição da discriminação da categoria ensinada e, por
consequência, a um menor número de erros.
Os resultados apresentados estendem os resultados
obtidos por Bandini et al. (2006) e Ribeiro et al. (2009),
mostrando que o ensino da identifi cação das categorias
estruturais de histórias pode favorecer a aprendizagem
do repertorio de discriminação destas categorias. Estudos
futuros podem aprimorar o procedimento descrito con-
forme os aspectos mencionados anteriormente, inclusive,
levando-se em consideração que seria importante a exis-
tência testes de manutenção do repertório ensinado, após
o término do estudo.
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Recebido: 17/10/2011
1ª revisão: 11/05/2012
2ª revisão: 10/08/2012
Aceite fi nal: 13/08/2012
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